Escrevi-o uma vez: o mundo literário não é dos escritores é dos oradores. Realisticamente não me sinto escritor (embora escreva), sou, no máximo, um escrevente imaginativo, e não sou um orador. Perguntam-me frequentemente porque escrevo e com toda a sinceridade respondo: porque gosto. Escrever ficção é como voltar a ser criança, lembrar como é divertido usar o poder da imaginação, escrever é brincar dentro da nossa cabeça.
Criar um livro tem custo e a editora cobra-o, e não é nada barato, consoante a carteira, claro. Logo aí o autor, o artista, tem uma certa desilusão - o rompimento entre arte e negócio - a parte menos glamorosa. Eu não estou a dizer que não gosto das editoras, embora já existem outras formas de lançar livros, ainda são precisas, e sejamos sinceros, receber aquele: "sim, vamos publicar o seu livro" é uma sensação fantástica comparada a muito poucas outras.
A Terra Antiga o Duelo (meu livro), mais que ficção, é um mundo criado inteiramente de raiz. O livro é altamente descritivo seguindo como exemplo obras do inicio do século XX, é algo que eu fiz nascer. Trata de dois guerreiros em lados opostos e do construir de um mundo de fantasia.
De lá para cá tenho me mantido ocupado participando em diferentes colectâneas de contos (que gosto muito) e poemas (embora este não seja o meu forte); podem encontrar-me no livro: "Contos ao Vento" e mais recentemente em "Ecos de Apolo". Brevemente vou também estar em "Palavras (con)sentidas. Também me mantenho ocupado com este blogue porque, como já disse, gosto de escrever, e escrevo quando tenho algo para dizer.
Participação nesta colectânea de poemas |
Participação nesta colectânea de contos |
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