Sponsor Advertisement

Labels

Ads 468x60px

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Game of Thrones, na ressaca do final (temporada 6).

Estou em negação, Game of Thrones acabou e não me sinto pronto para continuar a viver a realidade sem o meu escape preferido.
À opinião: o episódio abre com uma fantástica musica, das melhores de toda a série. Naquela cena inicial, do julgamento, percebe-se onde usaram os minutos a mais, tomam o seu tempo em detalhes pequenos, como o vestir dos diferentes trajes. Foi um uso perfeito de cenário, extras e guarda-roupa.
Aquela explosão fez-me levantar os braços e gritar de alegria, só depois percebi que devia haver ali dentro muita gente que eu não gostava. Tommen também morreu, viemos do oito para o oitenta com Jofery e ele; a sua cena, desprovida de musica, foi igualmente poderosa, simples, mas poderosa.
Eu sinto que vamos ter finalmente nesta série de fantasia um "dark Lord" (senhor das trevas) em Circei. Não sei como ela vai travar Dynaeres com o seu vasto exercito e dragões, a não ser talvez manter a capital refém com o wildfire; não esquecer que os Lanisters estão sozinhos, sem alianças.
No norte, Jonh é tornado rei, e aceite, finalmente, por todos como um Stark, só para sabermos que ele afinal é um Targaryan.
Lady Mormont rouba o show sempre que fala - espero que a tragam de volta.
Houve, no entanto, duas alturas que gostei menos: uma foi na cena de Arya e a, bem merecida, vingança. Apesar de querer ver vingado o casamento vermelho, achei que Arya voltou rápido demais, numa série que se arrasta por vezes (como na ultima temporada, por exemplo) demais. Enfim, vou deixar passar e apreciar o que nos foi servido, aos fãs, o prato frio. E também a sua vinda rápido permtiu o efeito surpresa que talvez seria perdido de outra forma. A outra altura foi com Varys, a sua deslocação pelo mundo foi ainda mais célere, personagens que antes levavam vários episódios e até temporadas para se deslocar do ponto A ao ponto B, fazem-no agora em minutos. Acho que o realizador, apesar de nos ter dado um belíssimo final de temporada, não conseguiu transmitir que passaram vários meses.



domingo, 26 de junho de 2016

Dia da Independencia, Ressurgimento - criticas online

Lembro-me de ter faltado a uma festa para ver o primeiro filme; na altura, para quem já gostava muito de cinema como eu, foi uma experiência espectacular, um filme como nada antes visto. Faltar aquela festa foi a melhor decisão que tomei. O dia da Independência foi um dos filmes que me fez apaixonar por cinema. Ele abriu caminho aos blockbusters de hoje e é ainda o melhor disaster movie de sempre.
As criticas online já circula, eis o veredicto:


O Positivo:

- O regresso dos velhos personagens, em especial, Jeff Goldblum.

- Um divertido espectáculo de explosões e destruição, como se esperava.


O Negativo:

- Uma sequela fora de seu tempo. O efeito "UAU" perdeu-se com os anos, já tivemos muitos disaster movies desde então.

- Superlotado de personagens que não colmatam o actor que faz falta: Will Smith.

- Saturado de CGI sem historia para o prender ao realismo

- Cai no cliché das sequelas, mais e maior acaba por não ser melhor.


Em resume: Um perfeito filme pipoca com pouca substancia, mas que ainda assim pode ser divertido. 


(Fontes: Jeremy Jhans; Chris Stukman; Mr Sunday Movies)

terça-feira, 21 de junho de 2016

Batalha dos Bastardos - critica/opinião (SPOILERS)


Vamos lá tirar isto do caminho: a melhor batalha já vista em tv ou cinema, e se não for, está lá em cima ao lado de Lord of The Rings, Braveheart e Saving Private Ryan; não esquecer que isto é tv  (seis milhões de dólares por episódio), não tem o poder de produção de um filme com cem a duzentos milhões de dólares, e no entanto, a magia foi feita.
A Batalha dos Bastardos retratou perfeitamente o caos de estar-se no meio de uma batalha: setas a caírem indiscriminadamente, cavalos desgovernados, homens com ferimentos grotescos, um lutar feio pela sobrevivência. Foi uma linda, feia, dança de morte, terror, lama e sangue. Não existe muito espaço para heroísmo dentro de uma batalha onde exércitos de milhares se chocam, há desespero na cara dos homens, raiva ou medo, emoções que os conduzem por entre espadas e lanças para a vitoria ou morte.
A antecipação por este episódio foi como esperar para ver a final da copa do mundo de futebol, tinha aquele ar desportivo de duas equipas, e nós fãs, habituados a perder, numa série que tem vindo a matar todas as nossas personagens preferidas ou a arrasta-las por destinos de miséria e dor, torcíamos pela equipa Stark. Sabíamos que talvez Little Finger viesse a ajudar com as suas tropas, mas a maneira como tudo foi filmado, o desespero na cara de Jon Snow fez-nos duvidar esse desfecho.
O episódio começa com a batalha em Mereen, que acabou por ser um bónus, esperava-se só a batalha no norte. Os dragões, já totalmente crescidos, mostraram o poder que Daenerys tem, num golpe rápido quebra o impulso do ataque à sua cidade e consegue roubar a armada ao inimigo. A força de Daenerys em conjunto com a inteligência de Tyrion forma um duo poderoso. E quase esqueci os irmãos Greyjoy e a oferta de cem navios.
O resto do episódio passou-se no norte, numa perfeitamente coreografada batalha e na recompensa tão desejada, a conquista de Winterfell e a morte poetica (pelos seus cães) de Ramsey Bolton.
A dimensão deste episódio não fica a dever nada a nenhum filme, é já, por ele só, cinematográfico, há uma perfeita realização, uma otima utilização de recursos e a recompensa é historia televisiva.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Finding Dory - criticas.

Uma sequela que já devia ter existido, mas por uma personagem improvável. As primeiras criticas online já chegaram e eu partilho-as com vocês:

O Positivo: Descansem os mais preocupados, fala-se de uma sequela digna de Finding Nemo (um dos mais  aclamados filmes da Pixar).

Dory, personagem improvável para liderar um filme, porque perde constantemente a sua memória, consegue transportar o filme, ainda que com ajuda de personagens secundárias.

O Negativo: O filme apesar de ser digno do original, não está ao seu nível.

O terceiro acto podia e devia ser melhor.

A imensa dimensão do oceano, conseguida no primeiro filme, perde-se aqui. Parece tudo mais pequeno e as distâncias encurtam-se.


Fontes: Beyond the trailer e Collider Videos.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Palavras (con)sentidas - mais uma aventura literária

Isto não vai acontecer muito, eu fazer uso deste espaço para me promover, mas permitem-me partilhar o meu entusiasmo. Já à muito que faço da escrita um dos meus escapes, adoro, sou transportado para outro lugar, e melhor, um da minha criação; para mim, escrever é ser feliz. Esta é a minha ultima aventura pelo mundo literário, um livro de colectânea de contos, vou estar ao lado de vários escritores de talento, tudo dentro do mesmo livro.
Convido os que tiverem por perto a assistirem ao dia de lançamento, e aos outros, bem, o livro ficará disponível nos sítios do costumo.
Boas criações, geeks.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Injustice: Gods Among Us 2; trailer - curta opinião

Vou ser breve. Injustice deu-nos uma historia que nós fãs queríamos, talvez, ver. Uma optima premissa: e se os nossos heróis se tornassem vilões? Despoletou uma historia em outro mundo; Superman mata, sem consciência disso, a sua amada Lois Lane, obra do príncipe do crime, Joker, que por sua vez é morto quando o homem de aço, movido por vingança e fúria, o mata. Isto criou uma divisão nos heróis da DC, onde muitos se subjugaram a este novo Superman.
Agora, nós temos Injuste 2. O trailer não conta muito, ou nada, só uma cena espectacular de acção, onde alguns membros importantes da Justice League se combatem. O vídeo é digno de ver, enche-nos os olhos. Não existe um claro vencedor, a não ser nós, espectadores - adoro estes vídeos.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Superman vai aparecer em Supergirl

Vá, eu não sou do tipo de dar noticias, isto não é um blogue de noticias, mas existem umas que simplesmente não posso deixar passar; afinal, isto é geek.
Superman, figura central da DC Comics, vai aparecer nos primeiros dois episódios da segunda temporada da série de tv: Supergirl. É uma surpresa. A DC tem tentado evitar - à excepção de Flash -, ter personagens da tv e filmes existirem ao mesmo tempo.
Segundo os responsáveis, o casting já começou, sim, Henry Cavill não vai fazer o salto do grande para o pequeno ecrã. Vamos, por tanto, ter um outro actor e uma versão algo diferente.
Isto talvez até me faça finalmente ver a série.
E vocês geeks, entusiasmados?

sábado, 4 de junho de 2016

Talentos da escrita

Desta vez, em Outros Geeks, dou a conhecer três talentos da escrita, colegas meus da turma 19 do workshop de escrita criativa de Pedro Chagas Freitas. Escrever é pensar e estes amigos têm a cabeça a arder em ideias e criatividade.
Ora conheçam o seu trabalho:





Passo incerto


Vagueando nas brumas dos meus pensamentos
Ergo o olhar
ao fundo, lá bem fundo no meu horizonte perdido no tempo


Vislumbre de luz e alegria
que me toca nos olhos como um sopro de afago,
Que vem e consola
este peito agastado,
Este sopro que me mantém neste passo incerto,

Mas não tiro a mira e aspiro,
E respiro
aquele horizonte
tão longe e distante, afastado.
Quase inacessível,
à distância do sim e do não.

Num tempo distante,
Pensamento inconstante
que me assombra então
naquele instante.  
                                               
E continuo…

No meu passo incerto,
Tão certo como o não que se transforma em sim
Mesmo sendo à beira do fim,

                                                                        E continuo…

No meu passo incerto,
E quando chego lá perto
Resisto e insisto
No rumo persisto
E ando lá perto e não acerto,
Já não sei bem ao certo
Se é sim ou se é não

E continuo…

No meu passo incerto,
Vi o fim tão perto
E afinal não chegou
Partiu, recuou

O meu passo incerto,
Arraso, levanto
Num duelo constante
Entre o sim e o não,
Sinto esta Força distante
Que me segura na mão
e faz
do meu passo incerto
Este destino suspenso
Entre o sim e o não

                                                                       E continuo…

Deambulando nesta peleja
Que me assalta a alma,
E mesmo com o coração refém
Do egoísmo ingrato,
Sempre insensato,
Mesmo nesse passo incerto,
Mantenho este sonho que me arrebata o peito

E me leva ao horizonte perfeito. 


Sandra Sá Vaz

____________________________________________________________________________


Já tanto fez, que agora já tanto faz
Tu foste o amor da minha vida. O amor mais lindo e imperfeito que eu pude ter. Amei-te tanto. Muito mais que a mim própria, porque eu só sei amar-te assim. Mas… eu não fui o teu grande amor. Infelizmente. Deste-me tudo o que os sentimentos não puderam dar. Mas não pudeste dar-me o amor que eu desejei receber. Pior ainda, não foste sequer o homem com que eu acreditava estar e sequer foste, o homem que eu desejava ter. Mas o amor deixa-nos numa espécie de neblina mental, onde só vimos o que desejamos ver. No decorrer do tempo a neblina foi-se dissipando. As lágrimas, limparam-na aos poucos e muito lentamente o amor que era imenso, foi diminuindo na proporção das desilusões e desta tua capacidade de desamor. Fui fraca ao pensar que um dia tudo iria mudar. Foi forte quando olhei, para lá desta névoa mental. Hoje deitas-te a meu lado, como sempre fazemos, mas já não és o homem que eu amava, hoje és – tão somente - o homem que sempre foste. O meu companheiro distante, que eu desejava, ansiava e acreditava conseguir resgatar. Hoje o meu coração limpo das ilusões devolve-te a liberdade, que sempre tiveste mas que eu toldava para mim própria, entre sorrisos tristes e crenças infantis, que insistia em mesclar só para poder amar-te. Hoje devolvo-te o teu desamor, ou amor (já nem sei – talvez só consigas amar assim - e talvez na realidade eu também seja o teu grande amor).
Apenas te devolvo a parte que representava para mim, sucumbindo à tristeza e desilusão…


Maria Fátima

____________________________________________________________________________

Máscaras

Percorria por aí qualquer rua deserta, despida de preconceitos e hipocrisias sociais, quando vejo uma sombra que caminhava ao meu lado. Não falava comigo, apenas seguia os meus passos atentamente, como que se estivesse a controlar todos os meus movimentos. Pareceu-me estranho mas não lhe prestei atenção. Continuei o meu caminho tentando lembrar-me da ultima vez que passava por ali. O meu cérebro, teimoso e adormecido de pensamentos, não me dava qualquer resposta. Podia escutar o silêncio. Continuei o meu caminho, e comigo veio a sombra. Quando cheguei ao rio, encontrei sentado num pequeno banco de pedra, um velhote barrigudo que me dirigiu o seu olhar.
 - Que fazes aqui? - disparou o velho.
 - Quero ver o que existe do outro lado - respondi.
 - E porquê tanta curiosidade?
 - Porque deste lado as máscaras escondem os rostos de humildade. Ouvi dizer que do outro lado não precisamos esconder quem somos.
 - É verdade. E estarás tu preparado para enfrentares aquilo que não se pode esconder?
 - Não sei, é isso que pretendo descobrir.
 - Sabes que ao atravessares esta ponte, não podes regressar.
 - Não importa, pior do que viver por aqui não será. Ao menos, aqueles que se cruzarem no meu caminho serão aquilo que os seus olhos dirão, os sorrisos serão verdadeiros e as suas acções serão comandadas pelo coração. Saberemos sempre o que esperar de alguém.
O velho não pronunciou mais nenhuma palavra como que autorizando a minha passagem. A sombra continuava estranhamente ao meu lado, como se fossemos dois viajantes inseparáveis. Atravessei a ponte olhando o rio que lá em baixo descansava ao sol, embalado pela brisa que soprava vinda das montanhas. Quando cheguei à outra margem tudo parecia igual, apenas a sombra que me seguia tinha desaparecido. Ali estava eu, apenas Eu, do outro lado, sem lugar para sombras, num mundo que esperava ser melhor, longe das falsidades humanas.


Luís Sousa

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Teenage Mutant Ninja Turtles: Out of The Shadows - AS CRITICAS

Adoro quando a minha infância volta a apanhar-me. As Tartarugas Ninja estão para sempre gravadas como uma das minhas mais ternas memórias.
Apesar de não ter gostado do ultimo filme, CLIQUE PARA VER A MINHA OPINIÃO, aguardo com muita antecipação esta sequela.
Aqui estão as primeiras criticas online (mais uma vez, esta não é a minha opinião, mas um apanhado dos críticos):


O Positivo: 

- Respeita e faz uso das suas origens, em especial a animação dos anos 90.

- A química entre as tartarugas faz-se sobressair, é o melhor do filme.

- É divertido, adivinha-se que as crianças o vão adorar.


O Negativo: 

- Um filme muito apontado à demográfica, crianças e jovens fãs (como indicado no positivo), mas faz pouco esforço em atrair o publico em geral. Parte do principio que toda a gente conhece a mitologia (por assim dizer) das Tartarugas Ninja e não se dá ao trabalho de explicar certos elementos que só os fãs podem aceitar.

- Actores e seus egos: Stephen Amell (Casey Jones) e Brian Tee (Shredder) estão 90% do tempo sem as suas máscaras.

- O filme desconstrói-se no ultimo acto com acção saturada à  moda de Michael Bay.





Em Resume: Um filme divertido que as crianças vão saber aproveitar melhor que a maioria dos adultos com mania de usar a lógica.



(Fontes: Beyond the trailer; Jeremy Jahns, Schmoesknow e CollidderVideos.)